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Dois anos sem Clezão: Família enfrenta saudade e pede justiça após perda irreparável

Dois anos sem Clezão: Família enfrenta saudade e pede justiça após perda irreparável Brasília, Há dois anos, a vida de uma família inteira m...


Dois anos sem Clezão: Família enfrenta saudade e pede justiça após perda irreparável
Brasília, Há dois anos, a vida de uma família inteira mudou para sempre. Desde a partida de Clezão, pai, companheiro e referência de força  nada voltou ao lugar. 
Para as três mulheres que ficaram, o tempo passou, mas a dor permaneceu, acompanhada por um silêncio que se tornou presença constante na casa onde antes reinava alegria.
“É um silêncio que se senta à mesa, que caminha pela casa, que deita no sofá”, desabafa a filha. Segundo ela, é como se a ausência dele lembrasse, a cada instante, que falta alguém que fazia tudo ter cor.
A rotina de antes, repleta de risadas e diálogos afetuosos, deu lugar a uma busca diária por adaptação.
“A casa já não tem o mesmo som, a mesma luz, a mesma vida. E o mundo, desde aquele dia, parece menos colorido para todas nós”, afirma.
A saudade, como companheira inevitável, se distribui entre as três. Cada uma sente de um jeito, mas a dor é igual: nas lembranças dos gostos dele, nas músicas que escutavam juntos, nas conquistas que ele sonhava ver acontecer.
Entre as lembranças, uma frase ecoa como ferida aberta:
“Niza, te amo.”
“As palavras dele eram simples, mas hoje pesam no peito como um grito”, conta.
A família relata que a morte não foi resultado do destino, mas de um ato cruel — e luta para que a verdade não seja esquecida.
“A dor que sentimos não veio da vida, veio da injustiça. O que tiraram de nós foi crueldade. É uma ferida que ninguém consegue fechar”, desabafa.
Mesmo assim, unidas pela memória, elas seguem de pé.
E dizem que é justamente por ele que continuam:
“Ele nos ensinou a não abaixar a cabeça, a não aceitar mentira, a não deixar a verdade morrer.”
O legado de Clezão  marcado por amor, coragem e honestidade — permanece vivo em cada passo dado por sua esposa e filhas. Quanto mais tentam silenciar a história dele, afirmam, mais forte ela ecoa.
“Dois anos sem o Clezão… mas nunca sem o amor dele. Nunca sem a força dele. Nunca sem a verdade dele”, diz a família.
É essa certeza que as mantém caminhando: a de que o amor não acabou. Apenas mudou de lugar.

Da redação F5 Politica