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Luíza Cunha busca justiça pela morte de seu pai, Cleriston “Clezão”, preso após os atos de 8 de janeiro de 2023

Luíza Cunha busca justiça pela morte de seu pai, Cleriston “Clezão ”, preso após os atos de 8 de janeiro de 2023 A jovem Luíza Cunha tem se ...


Luíza Cunha busca justiça pela morte de seu pai, Cleriston “Clezão”, preso após os atos de 8 de janeiro de 2023
A jovem Luíza Cunha tem se tornado uma das principais vozes entre familiares de presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Filha de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, ela tem defendido publicamente a apuração completa das circunstâncias que envolveram a morte de seu pai, ocorrida no dia 20 de novembro de 2023, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Cleriston, de 46 anos, estava preso preventivamente desde janeiro do mesmo ano. Segundo registros oficiais, ele passou mal durante o banho de sol e recebeu atendimento no local, porém não resistiu. De acordo com laudos médicos anexados ao processo, Clezão apresentava quadro de saúde que incluía doenças autoimunes e necessidade de uso contínuo de medicamentos.
A defesa da família afirma que havia solicitado liberdade provisória por razões médicas e que havia parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que ele aguardasse julgamento fora da prisão. 
A decisão, no entanto, não chegou a ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal antes da morte.
Em declarações públicas, Luíza Cunha afirma que segue empenhada em buscar esclarecimentos. 
Ela também tem participado de mobilizações de familiares de detentos e apresentou denúncias junto a organismos internacionais de direitos humanos, solicitando investigação independente sobre as condições de custódia.
Já órgãos oficiais do sistema prisional afirmam que o atendimento ao interno seguiu os protocolos previstos e que não há indícios, até o momento, de violência ou ação externa que tenha causado o óbito. O caso segue sendo discutido em instâncias jurídicas e administrativas.
A morte de Clezão se tornou um dos episódios mais emblemáticos do debate sobre as condições de detenção dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, levantando questionamentos sobre saúde em unidades prisionais, tempo de prisão preventiva e acesso a tratamento médico adequado.
Enquanto novos desdobramentos são aguardados, Luíza segue mobilizando apoio e buscando visibilidade para o caso, colocando o nome do pai no centro de uma discussão nacional sobre direitos, justiça e garantias legais.


Da redação F5 Politica