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PF mira esquema de corrupção no MEC e alcança ex-nora de Lula e ex-sócio de Lulinha

Ex-nora de Lula e ex-sócio de Lulinha foram alvos de busca e apreensão da PF durante a Operação Coffee Break.  (Foto:   Rafa Neddermeyer/Agê...


Ex-nora de Lula e ex-sócio de Lulinha foram alvos de busca e apreensão da PF durante a Operação Coffee Break. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

PF mira esquema de corrupção no MEC e alcança ex-nora de Lula e ex-sócio de Lulinha

Brasília, 14,   A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Coffee Break, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos no Ministério da Educação (MEC), envolvendo fraudes em licitações e contratos voltados à aquisição de materiais educacionais para escolas municipais. Entre os alvos da operação estão a ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Carla Ariane Trindade, e Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”.

A investigação aponta que empresários do setor educacional teriam atuado em parceria com agentes públicos para direcionar contratos, superfaturar produtos  incluindo kits de robótica e livros escolares  e desviar parte dos valores por meio de empresas de fachada. A PF cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão em São Paulo, Distrito Federal e Paraná.
Influência política

Segundo a PF, Carla Ariane Trindade exercia influência junto a órgãos do governo, especialmente no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável por grande parte das verbas educacionais. Ela teria interferido em processos internos para facilitar a liberação de recursos a municípios indicados pelo grupo investigado.

Já Kalil Bittar é apontado como intermediário político do esquema. As investigações indicam que ele receberia pagamentos mensais de empresários interessados em manter contratos dentro do MEC. Esses valores seriam, conforme o inquérito, compensações por sua atuação em defesa dos interesses das empresas junto a integrantes do governo.
Empresário preso

Entre os principais investigados está o empresário André Gonçalves Mariano, dono da Life Tecnologia Educacional, que foi preso. Sua empresa é suspeita de participar diretamente do direcionamento de licitações municipais para fornecimento de materiais didáticos.
Crimes investigados

A PF apura os crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os investigadores afirmam que o grupo teria movimentado valores expressivos, ainda não divulgados oficialmente, em contratos com indícios de superfaturamento.
Posicionamentos

Até o momento, nenhum dos investigados se manifestou publicamente. O Palácio do Planalto afirmou que não comenta investigações em curso e que cabe às autoridades apurar eventuais responsabilidades.

A operação segue em andamento, e o material apreendido deve passar por análise nos próximos dias.

Da redação F5 Politica