Declarações de Lula acirram insatisfação com a esquerda no DF Foto: Reprodução/Google Imagens A tentativa da esquerda brasiliense de retomar...
Declarações de Lula acirram insatisfação com a esquerda no DF

A tentativa da esquerda brasiliense de retomar o protagonismo político na capital está cada vez mais difícil. Para complicar ainda mais, o presidente Lula fez declarações durante a semana que intensificaram a insatisfação do eleitorado local com os governos de esquerda. Usando uma gravata de R$ 1,6 mil da Louis Vuitton, Lula sugeriu que o povo ‘não compre’ alimentos caros.
Ora, companheiro, cadê a picanha a R$ 20? Suas falas foram amplamente criticadas em todo o país, especialmente ao afirmar que o ‘povo’ controla o preço dos produtos.
Quem dera fosse assim.
No DF, a esquerda está fragilizada e se sente acuada. Muitos não sabem como reagir quando confrontados nas ruas.
Os poucos que ainda defendem Lula tentam desviar o foco, atacando o governo do DF, mas esse tipo de estratégia não funciona muito por aqui.
O eleitor brasiliense tem mostrado, a cada pleito, que está mais atento do que nunca à política local.
Se o governo Lula seguir nessa toada até 2026, a frigideira vai queimar toda a ‘companheirada’ e o desempenho de seus candidatos ficará totalmente comprometido. Hoje, a esquerda tem um representante no Senado, dois na Câmara dos Deputados e seis na Câmara Legislativa do DF.
Nos tempos áureos da esquerda, a representatividade era bem maior: em 2010, quando Lula concluiu seu segundo mandato, a esquerda elegeu Agnelo para governador, Cristovam e Rollemberg para o Senado, além de quatro federais e sete distritais (sendo cinco do PT).
Se o governo petista continuar indo de mal a pior, a tendência é que em 2026 a surra nas urnas seja grande.