Leandro Grass ignorou pedido para Iphan vistoriar igreja em Salvador. Foto: Reprodução/Google Imagens A tragédia que abalou Salvador na últi...
Leandro Grass ignorou pedido para Iphan vistoriar igreja em Salvador.Foto: Reprodução/Google Imagens
A tragédia que abalou Salvador na última quinta-feira (5), com o desabamento do teto da Igreja de São Francisco, no Centro Histórico, que resultou na morte de uma jovem e deixou cinco feridos, poderia ter sido evitada.
Isso porque o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, ignorou a solicitação recente da Comunidade Franciscana da Bahia para vistoriar o local.
Desde 2014, o Iphan sabia, por meio de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da Bahia, que a igreja necessitava de uma revitalização.
A única ação de Grass foi a troca dos azulejos.
Ao ser questionado sobre uma possível falha do órgão, Grass afirmou que “o Iphan não é dono de igreja”.
No entanto, a instituição responsável pelo cuidado da igreja e do Convento de São Francisco alegou que aguardava a elaboração de um projeto pelo Iphan para iniciar uma campanha de arrecadação de fundos.
O Frei Pedro Júnior, guardião do Convento há quatro anos, declarou à imprensa baiana que a instituição estava limitada, pois qualquer intervenção precisava de autorização do Iphan, dado o status de patrimônio tombado.
“Não podemos fazer nenhuma intervenção sem a autorização deles”, lamentou o guardião.
A tragédia de Salvador nos faz lembrar da demora do Iphan para autorizar a troca das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, após os atos de 8 de janeiro. Graças a Deus, escapamos de sermos governados pelo candidato derrotado da esquerda em 2022. Imagina como estaríamos agora?
A capital federal estaria abandonada e a culpa seria do povo.